O vento pode fazer cair uma árvore exercendo uma força lateral sobre sua estrutura, desestabilizando assim suas raízes pouco profundas ou danificando seus galhos, tornando-a vulnerável à queda.
Quando o vento sopra forte, ele exerce uma pressão importante na árvore, especialmente se ela possui muitas folhas e grandes ramos, formando uma grande área de superfície ao vento. Essa pressão cria um efeito de alavanca no tronco, obrigando as fibras da madeira a suportar uma tensão mecânica importante. A árvore então sofre uma força que às vezes tende a curvá-la, a fissurar seu tronco ou até mesmo a desraizá-la se as raízes não estiverem firmemente ancoradas em um solo adequado. Essa tensão é acentuada quando as rajadas vêm em golpes violentos em vez de um fluxo uniforme. Quanto mais fortes e repetidos forem os golpes de vento, maior será o risco de colapso, fragilizando progressivamente a estabilidade estrutural geral da árvore.
As árvores se sustentam principalmente graças às suas raízes, que agem um pouco como âncoras no solo. Quanto mais profundas e bem distribuídas forem essas raízes, mais firmemente elas mantêm a árvore no lugar contra o vento. Mas se o solo for muito solto, saturado de água ou instável, isso cria uma má fixação para as raízes, um pouco como plantar um guarda-sol na areia molhada: não se sustenta bem. O mesmo acontece com raízes mal desenvolvidas, danificadas ou superficiais — elas não conseguem suportar a força do vento, e a árvore corre o risco de tombar ou até mesmo ser arrancada.
Uma árvore com um tronco fino ou muito esguio é mais sensível a tombar sob a ação do vento, pois sua superfície de captura do vento é grande em relação à sua solidez. O mesmo se aplica se tiver galhos pesados ou uma folhagem densa, concentrada em altura: quanto mais carregada estiver lá em cima, mais facilmente pode se dobrar ou quebrar sob as fortes rajadas. Da mesma forma, se a árvore estiver fragilizada por doenças ou infestada por parasitas, sua madeira torna-se quebrável e quebradiça, um pouco como uma tábua apodrecida. Essas fraquezas internas reduzem consideravelmente sua resistência mecânica, abrindo caminho para uma queda súbita quando um golpe de vento mais forte se apresenta.
Durante tempestades violentas, as árvores sofrem rajadas particularmente brutais que multiplicam as forças exercidas sobre seu tronco e seus galhos. Se a árvore tem dificuldade em absorver essas tensões devido a um solo encharcado por fortes chuvas, o efeito "alavanca" do vento sobre sua folhagem pode fazê-la tombar ao chão, raízes incluídas. Não é necessário um ciclone para derrubar uma árvore: uma combinação de ventos fortes, chuvas prolongadas ou até rajadas súbitas é suficiente para provocar sua queda. A presença ocasional de neve pesada ou de geada no inverno agrava ainda mais a situação, sobrecarregando os galhos e as folhagens, aumentando assim o risco de queda sob a ação do vento.
Você sabia que uma árvore com feridas antigas, mesmo invisíveis, é muito mais suscetível a cair diante de ventos fortes? Essas feridas formam pontos fracos onde a ruptura pode ocorrer mais facilmente.
Um estudo sobre fungos revelou que, quando árvores são infectadas por certos tipos específicos de fungos lignícolas, sua resistência mecânica enfraquece consideravelmente, tornando-as vulneráveis a tempestades mesmo que pouco violentas.
Ao contrário de uma ideia recebida, uma árvore isolada é frequentemente mais vulnerável às rajadas de vento do que uma árvore localizada no centro de uma floresta densa. Esta última, na verdade, se beneficia de uma proteção coletiva que reduz consideravelmente a sua exposição ao vento.
Quando exposto a ventos fortes, uma árvore bem enraizada pode balançar consideravelmente: um grande carvalho maduro pode oscilar até vários metros sem se quebrar, graças à flexibilidade natural de seu tronco e de seus galhos.
Sim, é possível limitar os riscos: realizar podas regulares para reduzir a resistência ao vento, monitorar a saúde da árvore e garantir que seu ambiente permaneça estável. Também é importante evitar qualquer alteração do solo ao redor das raízes.
Em caso de árvore caída, evite se aproximar se ela tocar em uma linha elétrica ou representar um perigo imediato. Chame profissionais para a remoção e, se necessário, entre em contato com o seu seguro residencial para saber quais são os procedimentos a seguir.
A folhagem densa aumenta a resistência ao vento, provocando assim um efeito 'vela'. Esse fenômeno aumenta o risco de queda ou quebra de galhos. Uma poda seletiva para aliviar a massa foliar melhora consideravelmente a resistência da árvore em relação ao vento.
As árvores com raízes profundas, como o carvalho ou o faiçal, assim como aquelas que apresentam um tronco sólido e uma copa arejada, geralmente resistem melhor às tempestades. Por outro lado, as árvores com raízes superficiais ou com galhos densos são mais vulneráveis.
Vários sinais podem alertar para um risco aumentado: presença de fissuras profundas no tronco, raízes levantadas ou fraturadas, muitas ramas mortas, desequilíbrio visível da silhueta ou inclinação repentina da árvore.
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Question 1/5