Quando uma vela está apagada, seu pavio ainda pode liberar fumaça que pode ser confundida com uma chama. Essa fumaça pode refletir a luz ambiente, dando a impressão de que a vela ainda está acesa.
Quando você fixa uma fonte de luz intensa, como a chama de uma vela, suas células visuais chamadas fotorreceptores se ativam fortemente. Seus sinais nervosos persistem por alguns instantes mesmo depois que você desvia os olhos ou que a chama se apaga. Resultado: seu cérebro ainda acredita perceber uma leve presença luminosa onde estava a chama, criando a ilusão de que a vela continua acesa por um momento. Esse efeito se chama persistência retiniana, e é exatamente a mesma mecânica que explica por que você continua a ver uma lâmpada ou uma tela luminosa alguns segundos após fechar os olhos.
Quando a chama se apaga, a cera quente e o pavio continuam a refletir e a difundir a luz presente na sala. Nossos olhos percebem essa fraca luminosidade e interpretam a vela como ainda ligeiramente iluminada. Esse fenômeno depende da textura e da cor da vela: uma cera clara ou brilhante difunde mais a luz ambiente, acentuando a ilusão. Isso acontece mais facilmente quando a luz ambiente é suave, pois a menor reflexão torna-se então muito perceptível. O cérebro é então enganado por essa percepção sutil, mas suficiente, e às vezes conclui um pouco rapidamente que a vela ainda está acesa.
Nossos olhos não são os únicos responsáveis quando caímos na armadilha das ilusões: é principalmente no nível do cérebro que tudo acontece! O cérebro não apenas "recebe" passivamente o que os olhos lhe enviam: ele interpreta, reconstrói e completa constantemente as informações visuais recebidas. Às vezes, ele preenche as lacunas com expectativas ou memórias anteriores, resumindo, ele improvisa um pouco para ganhar tempo (astuto, mas isso pode causar ilusões!). Como resultado, você pode facilmente acreditar que uma vela apagada ainda está acesa, simplesmente porque o cérebro antecipou a chama ou ativou a imagem mental de uma vela acesa, enganado por uma persistência retiniana ou uma imagem já armazenada na memória. Esses pequenos atalhos mentais mostram claramente que, em termos de visão, nem sempre o que você vê é o que importa, mas sim o que seu cérebro decidiu que você devia ver.
A intensidade luminosa ao seu redor pode criar ou reforçar ilusões, tornando uma vela apagada confusa de perceber. Quanto mais escuro o ambiente, mais a luz difusa ou os reflexos sutis enganam facilmente seu olhar, dando a impressão de que o pavio ainda está aceso. A distância também desempenha claramente seu papel: quanto mais você observa a vela de longe, mais seu cérebro inventa detalhes para preencher o que não consegue distinguir com precisão. Por fim, uma leve corrente de ar ou movimentos sutis em seu ambiente às vezes modificam a percepção, produzindo variações luminosas fugazes, que se assemelham estranhamente a uma leve chama em movimento.
Algumas ilusões de óptica exploram mecanismos cerebrais semelhantes aos envolvidos na ilusão da vela apagada. Por exemplo, a ilusão de Troxler revela que imagens fixas colocadas na periferia do campo visual podem desaparecer progressivamente, mostrando o quão maleável pode ser a nossa percepção.
Leonardo da Vinci foi um dos primeiros cientistas a observar a persistência retiniana, descrevendo como o olho pode reter a imagem luminosa por algumas frações de segundo após sua real desaparecimento, abrindo caminho para várias invenções ópticas modernas.
Dans l'obscuridade, nosso cérebro é particularmente sensível à ilusão de luz residual. É por isso que podemos ver o brilho de uma vela, embora apagada, por alguns instantes, enquanto sua imagem luminosa ainda está sendo processada pelo nosso cérebro.
A persistência retiniana, responsável por muitas ilusões de óptica, incluindo a da vela apagada que parece ainda brilhar, também permite o funcionamento das telas de cinema e de televisão, onde nosso cérebro percebe uma rápida sucessão de imagens fixas como um movimento contínuo.
Nosso cérebro constrói uma interpretação coerente do mundo visível com base em pistas visuais captadas pelos nossos olhos. Assim, ele tende às vezes a manter temporariamente a percepção anterior quando a informação visual muda bruscamente.
Sim. Uma luz ambiente fraca favorece o surgimento dessa ilusão, pois diminui o contraste geral, tornando a persistência da chama mais perceptível aos olhos.
Geralmente, a persistência retiniana dura entre 50 e 200 milissegundos, mas essa duração pode variar de acordo com a luminosidade, o contraste visual e a sensibilidade individual.
Sim, fenômenos semelhantes ocorrem com luzes brilhantes que são repentinamente apagadas (lâmpadas, telas iluminadas, etc.), onde o olho continua momentaneamente a perceber a luz apagada devido à persistência retinal.
Este fenômeno está relacionado à persistência retiniana: a imagem luminosa permanece brevemente impressa na retina, dando a impressão de que a chama ainda está presente, embora tenha acabado de se apagar.
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Question 1/5