As fontes públicas frequentemente têm água não potável, pois nem sempre estão ligadas a uma rede de água potável ou equipadas com sistemas de tratamento para evitar a contaminação por agentes patogénicos ou poluentes. Além disso, a exposição ao meio ambiente e aos animais pode facilmente introduzir contaminantes.
A água potável é a água que podemos beber sem risco para a saúde. Para isso, passa por um tratamento preciso para remover micróbios, vírus, substâncias químicas ou impurezas perigosas.
Por outro lado, a água não potável é uma água que não foi suficientemente desinfetada ou filtrada. Ela pode conter pequenos seres invisíveis, como bactérias, ou poluentes que podem causar doenças se forem ingeridos. Tipicamente, é o tipo de água usada para regar parques públicos, jardins ou limpar as ruas. Portanto, é melhor evitar molhar os lábios!
Frequentemente, as fontes públicas bombeiam água de fontes naturais ou de lençóis freáticos rasos. Essa água nem sempre recebe um tratamento desinfetante completo, especialmente contra bactérias e outros micro-organismos. Outro problema comum são os canos antigos: a ferrugem, os depósitos minerais e até contaminantes químicos podem estar presentes na água distribuída. As fontes às vezes são mal mantidas ou sujeitas a uma manutenção irregular, o que favorece as contaminações e torna a água imprópria para consumo direto. Além disso, basta que a água circule lentamente ou estagne por muito tempo para que bactérias e algas proliferem rapidamente. Por fim, às vezes é apenas uma precaução regulamentar: na falta de poder controlar a qualidade da água com frequência suficiente, a autoridade local prefere indicar "não potável", como uma simples medida de segurança.
Beber água não potável claramente não é uma boa ideia. Por quê? Porque ela pode conter micróbios realmente problemáticos, como bactérias, vírus ou parasitas. O resultado: você pode contrair doenças muito desagradáveis, como gastroenterites com náuseas, vômitos e diarreias graves. Em alguns casos, você corre até o risco de coisas mais graves, como hepatite A, cólera ou disenteria. E vamos ser honestos, ninguém quer acabar no hospital por causa de um simples gole tomado em uma fonte na rua.
A água das fontes públicas depende antes de tudo do Código da Saúde Pública. Concretamente, isso significa que existem limites precisos que não podem ser ultrapassados para certos poluentes, bactérias e substâncias químicas. Essas normas controlam regularmente parâmetros como nitratos, micróbios, chumbo ou cloro. Mas atenção, esses requisitos variam de acordo com o uso pretendido da fonte: em termos simples, uma fonte que fornece água oficialmente potável deverá atender a muito mais exigências sanitárias do que uma fonte decorativa ou de irrigação. As municipalidades têm a obrigação de informar claramente se a água é potável ou não, para evitar surpresas desagradáveis.
Para ter água potável nas fontes públicas, pode-se instalar um sistema de filtração eficaz para eliminar bactérias e poluentes químicos. Outro meio prático é a desinfecção por cloração ou ultravioleta: barato e super eficaz contra micróbios. Para aqueles que querem ir mais longe, também é possível usar fontes com sistema fechado que protegem melhor contra os riscos de contaminação externa. Outra boa ideia: verificar regularmente o estado das canalizações e limpá-las ou substituí-las quando necessário, para evitar estagnação e corrosão. Por fim, exibir claramente a data da última manutenção em cada fonte permite que todos bebam com segurança.
A França conta com mais de 1.200 fontes de água públicas registradas como potáveis na cidade de Paris, geralmente reconhecíveis pelo seu famoso modelo conhecido como 'Fontaines Wallace'.
A água considerada 'não potável' pode muitas vezes ser segura para usos como a irrigação de plantas, a limpeza ou ainda para refrescar o ar ambiente durante os dias de grande calor.
Algumas municipalidades optam voluntariamente por tornar a água de suas fontes não potável para reduzir os custos relacionados ao tratamento da água e à sua desinfecção regular.
É comum que as fontes públicas sejam alimentadas por águas de poços ou fontes subterrâneas não tratadas, o que explica sua frequência de rotulagem como não potável.
Na França, a água potável deve atender a um conjunto muito preciso de normas estabelecidas pelo Código de Saúde Pública e regulamentadas pelo decreto de 11 de janeiro de 2007. Essas regulamentações dizem respeito principalmente ao teor máximo tolerado de bactérias, nitratos, pesticidas e outros contaminantes.
Sim, soluções portáteis como garrafas filtrantes, comprimidos de purificação ou técnicas como a fervura permitem melhorar significativamente a segurança da água antes do consumo.
Às vezes, as autoridades decidem não tratar a água das fontes para reduzir os custos associados às infraestruturas e aos tratamentos necessários. Além disso, a qualidade da fonte de água local também pode tornar tecnicamente difícil ou muito caro cumprir as rigorosas normas sanitárias exigidas para a potabilidade.
Sim, beber água não potável de uma fonte pode causar distúrbios digestivos leves, mas também doenças mais sérias causadas por bactérias ou outros micro-organismos potencialmente presentes nessa água. É aconselhável evitar qualquer consumo, mesmo que ocasional.
En général, a presença de um painel ou de uma inscrição indicará claramente se a água é potável ou não. Na ausência de uma indicação explícita, é melhor não consumi-la e procurar uma fonte segura de água potável.
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