As ondas de calor podem afetar a eletricidade sobrecarregando as redes elétricas, o que pode resultar em quedas de energia devido à demanda aumentada de ar condicionado e sistemas de refrigeração.
As ondas de calor costumam criar desequilíbrios na rede elétrica. Quando a demanda por eletricidade explode devido ao uso intensivo de ar condicionado, a rede é submetida a um grande estresse. Essa carga elevada pode ultrapassar a capacidade prevista, levando a variações de tensão ou até mesmo a interrupções momentâneas. Além disso, algumas infraestruturas, como transformadores ou linhas elétricas, começam a superaquecer, o que coloca em risco seu bom funcionamento. Assim, o risco de ver toda ou uma parte da rede falhar é acentuado durante fortes calor.
Quando as temperaturas sobem, as pessoas naturalmente buscam refrescar suas casas, fazendo funcionar massivamente ventiladores e ar-condicionados. O pico de utilização desses aparelhos, muitas vezes concentrado nos mesmos momentos do dia, gera uma demanda elétrica muito maior do que o normal. Assim, as redes elétricas devem fornecer rapidamente todo esse excedente de eletricidade. Algumas regiões podem então atingir níveis recordes de consumo durante períodos de forte calor, levando o sistema ao limite de suas capacidades. Esses picos bruscos de uso, frequentemente observados no meio da tarde ou no início da noite, podem aumentar os riscos de apagões ou cortes temporários de energia.
Quando o termômetro sobe demais, as usinas elétricas enfrentam complicações. De fato, o calor intenso eleva a temperatura da água que resfria as usinas térmicas e nucleares. Quando a água está quente demais, as usinas precisam reduzir sua produção de eletricidade para evitar superaquecimento, o que limita seu rendimento. Algumas usinas precisam até interromper temporariamente suas atividades quando a água atinge determinadas temperaturas críticas. Menos produção elétrica disponível, mesmo com a demanda disparando por causa dos ares-condicionados: isso cria uma verdadeira dor de cabeça na rede. Mesmo os painéis solares, que deveriam aproveitar o sol, perdem eficiência quando sua temperatura ultrapassa certo nível. Enfim, o calor extremo prejudica seriamente a capacidade das usinas de fornecer a energia que precisamos.
As ondas de calor frequentemente causam falhas nas infraestruturas elétricas, como transformadores ou cabos. Por quê? Simplesmente porque o calor provoca uma deterioração acelerada dos materiais, como o isolante ao redor dos cabos, que se torna quebradiço ou frágil. Resultado: os riscos de curto-circuito e até de incêndios aumentam significativamente. Mesmo os transformadores sofrem com o superaquecimento, o que pode levar a interrupções de energia. Em resumo, quando está muito quente por muito tempo, o equipamento elétrico também sofre.
As altas temperaturas afetam diretamente a resistência elétrica das linhas de alta tensão. Em termos simples, quando está muito quente, o metal dos cabos se expande, o que aumenta sua resistência elétrica. Esse aumento significa que a eletricidade circula com menos facilidade, provocando assim uma maior perda de energia. Outra consequência não tão boa: as linhas elétricas tendem a se curvar mais devido a essa dilatação térmica, aumentando o risco de contato ou curto-circuito, especialmente nas proximidades de árvores ou outras estruturas. Além disso, com o calor, os isoladores, esses pequenos sistemas que impedem a corrente de escapar para os postes, ficam mais expostos a tensões térmicas, reduzindo assim sua confiabilidade e vida útil.
Savias que, para minimizar os impactos das ondas de calor, alguns fornecedores de energia estão agora investindo em instalações elétricas resistentes ao calor e adaptativas em relação às mudanças climáticas?
As ondas de calor também podem afetar a temperatura e o fluxo de água dos rios, limitando assim a capacidade de resfriamento das usinas nucleares e térmicas, o que pode resultar em uma redução de sua potência.
Savias que os cabos elétricos aéreos se expandem com o calor, o que pode fazer com que eles se curvem e causem curtos-circuitos ou interrupções de energia?
Em França, o recorde histórico de consumo elétrico no verão foi alcançado em julho de 2019, devido a um período excepcional de onda de calor. Essa demanda elevada superou amplamente as previsões iniciais.
A antecipação baseia-se especialmente na vigilância meteorológica intensiva, no planejamento das capacidades de produção e manutenção, bem como na sensibilização do público para controlar a demanda energética em momentos críticos.
Os transformadores elétricos, as linhas de distribuição aéreas e as usinas térmicas são os mais afetados, pois o calor extremo provoca o superaquecimento, reduz a capacidade operacional e acentua o desgaste, aumentando assim os riscos de falhas.
Absolutamente. Reduzir o uso de dispositivos elétricos que consomem muita energia durante os horários de pico, melhorar o isolamento da casa para limitar o uso do ar-condicionado, ou ainda priorizar a instalação de painéis solares ou outras energias renováveis pode atenuar o impacto na rede.
Sim, as altas temperaturas diminuem ligeiramente a eficiência dos painéis solares. Na verdade, mesmo que o sol produza muita energia luminosa, o calor elevado aumenta a temperatura na superfície dos painéis fotovoltaicos, reduzindo assim seu rendimento elétrico.
Durante as ondas de calor, a demanda energética aumenta consideravelmente, principalmente devido ao uso intensificado de ar-condicionados. Isso sobrecarrega a rede elétrica, podendo levar a falhas ou cortes de energia localizados.
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Question 1/5