As lápides de túmulo degradam-se mais rapidamente do que outras pedras devido à exposição constante às intempéries, à poluição do ar e às reações químicas devido às mudanças de temperatura, à humidade e aos micro-organismos presentes no ambiente do cemitério.
A maioria das lápides é feita de materiais bastante porosos como o calcário, o arenito ou até mesmo alguns mármores. Quanto mais porosa for uma pedra, mais facilmente ela absorve a água e os poluentes ao seu redor. Como resultado, quando chove ou faz frio, esses líquidos infiltra-se dentro da pedra, levando a fissuras ou estilhaços quando a água congela. As pedras compostas principalmente de carbonato de cálcio, como o calcário e alguns mármores, são particularmente sensíveis à acidez das águas da chuva, o que acelera ainda mais a degradação. Em contraste, materiais mais resistentes como o granito, que apresenta baixa porosidade, geralmente resistem muito melhor ao longo do tempo, mas são obviamente mais caros na compra.
As lápides sofrem principalmente de uma combinação de fatores climáticos que aceleram seu envelhecimento. Primeiro, a água da chuva que penetra nas fissuras congela no inverno: ela se expande, alarga as fissuras e, em seguida, derrete na primavera, fragilizando ainda mais o material. O vento carregado de areia ou poeira funciona como uma lixa gigante: ele esfrega delicadamente a superfície e a torna porosa com o tempo. Finalmente, as grandes variações de temperatura entre o dia e a noite provocam uma expansão e contração contínuas das pedras, o que as fissura aos poucos. Resultado: em apenas algumas décadas, uma lápide pode parecer ter vários séculos.
A poluição do ar acelera significativamente a degradação das lápides. As emissões industriais e os gases de escape liberam dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio na atmosfera. Esses poluentes, em contato com a umidade, produzem então chuvas ácidas. Essas chuvas agressivas atacam diretamente materiais como calcário ou mármore, dissolvendo sua superfície progressivamente. Resultado: inscrições borradas, relevos desgastados e uma lápide que envelhece muito mais rápido do que o esperado.
As lápides oferecem um terreno de jogo ideal para organismos como musgos e líquenes, particularmente ávidos por umidade e minerais. Esses pequenos seres vivos se fixam firmemente na rocha graças às suas minúsculas raízes ou filamentos, chamados rizinas, favorecendo uma lenta fragmentação superficial. À medida que avançam nas fissuras microscópicas, aceleram consideravelmente a deterioração mecânica das pedras. Por outro lado, os líquenes produzem naturalmente compostos levemente ácidos que atacam quimicamente a superfície rochosa. Com o passar dos anos, esses organismos transformam gradualmente uma lápide sólida e bem lisa em uma superfície rugosa, porosa e frágil.
Uma limpeza brutal ou mal adaptada pode acabar destruindo uma lápide. Certos produtos químicos como a água sanitária ou os ácidos corroem a superfície e aceleram a degradação. As escovas de metal ou limpadores de alta pressão muito agressivos removem a camada protetora natural da pedra, que se torna ainda mais vulnerável às intempéries. O vandalismo, por sua vez, é uma causa direta e evidente de danos: quebras, pichações ou até grafites com spray alteram irreversivelmente o material. E, com certeza, isso acelera bastante o envelhecimento natural da pedra.
Limpar as lápides com ferramentas metálicas ou produtos químicos fortes pode acelerar o desgaste em vez de preveni-lo; a melhor solução continua sendo água morna e uma escova macia.
Certos líquenes, frequentemente observados em lápides antigas, são utilizados pelos cientistas para estimar aproximadamente a idade de uma lápide, utilizando sua taxa de crescimento anual.
Os cemitérios situados em áreas urbanas sofrem uma degradação acelerada devido às chuvas ácidas resultantes da poluição atmosférica, um fenômeno pouco observado em regiões rurais mais isoladas.
O granito é frequentemente preferido para lápides modernas, pois sua composição densa e resistente limita o aparecimento de líquenes e musgos, ao contrário do mármore ou do calcário.
Sim, os líquenes e musgos contribuem ativamente para a degradação das lápides, alcançando a superfície e aprisionando a umidade. No entanto, a sua remoção deve ser feita com cautela, evitando o uso de produtos químicos nocivos ou ferramentas abrasivas.
Pour desacelerar o desgaste, é aconselhável realizar regularmente uma manutenção suave, evitando produtos químicos agressivos. Planejar um local ligeiramente protegido e escolher materiais pouco porosos também são estratégias eficazes para minimizar a degradação.
O granito é geralmente considerado a escolha mais durável devido à sua baixa porosidade e resistência natural às intempéries. O mármore, embora muito popular por sua estética, é menos durável e se deteriora mais rapidamente sob a ação da chuva ácida.
Absolutamente. A poluição atmosférica, ao liberar principalmente dióxido de enxofre e outros gases ácidos, acelera fortemente a erosão das lápides, especialmente aquelas compostas de mármore ou calcário.
A duração média de vida de uma lápide depende essencialmente dos materiais utilizados e do ambiente. Uma pedra calcária pode apresentar sinais visíveis de desgaste em apenas algumas décadas, enquanto o granito de boa qualidade pode permanecer legível e sólido durante vários séculos.

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